terça-feira, 30 de março de 2010

Paolo Ruffini


Nasceu a 22 de Setembro de 1765, em Valentano (Verona).
Foi matemático, médico, Professor de Matemática na Universidade de Modena, em 1787, Professor de Medicina e Reitor na mesma Universidade. Foi também Professor da Academia Militar e Presidente da Sociedade Italiana de Ciências.
Como matemático Ruffini distinguiu – se com trabalhos sobre a teoria de equações: impossibilidade de resolução das equações algébricas de grau 5, tendo a sua primeira tentativa de demonstração em 1798. Demonstrou também, a impossibilidade da quadratura do círculo.
Quinze anos antes, Ruffini publicou o método de aproximação para as raízes de equações numéricas mais conhecido como método de Horner. Em 1804, recebeu a medalha de ouro oferecida pela Italian Society of Forty pelo seu discurso.Em 1807, retornou a esse tema e posteriormente em 1813.
O seu gosto pela matemática não reduziu o seu interesse pela religião, o qual está expresso em duas obras, uma delas reconhecidas pelo Papa Pio VII, que o condecorou com uma medalha.
Ruffini pretendia tornar – se religioso, porém iniciou - se nos estudos da matemática e da medicina, entrando na Universidade de Modena, onde recebeu o grau de doutor.
Aos 23 anos foi designado professor de análise, após ter substituído o seu professor Cassiani ,durante um ano.
Em 1791, aceitou a cadeira de matemática elementar, mas não descuidou o estudo e a prática de medicina.
Foi nomeado membro do Juniori no corpo legislativo de Milão, em 1796 após os republicanos franceses invadirem a Itália. Nessa época, foi despedido do cargo de conferencista público, que exercia em Modena, por se ter recusado a prestar juramento republicano. Em 1799, quando os austríacos retomaram o poder foi readmitido no seu posto, onde permaneceu nos governos seguintes.
Ruffini recusou a cadeira de matemática mais alta em Pavia, pois não queria deixar a sua prática na medicina.
Em 1806, aceitou a cadeira de matemática aplicada na recém criada escola militar, onde em 1814 foi designado reitor e ao mesmo tempo professor de medicina prática e matemática aplicada pelo Franceso IV.
Ruffini, em conferências suas com os pacientes, descobriu e aprofundou estudos clínicos, que tinham sido abandonados, durante vários anos.
Sacrificou a sua saúde, atendendo os seus concidadãos em 1817, durante a epidemia de tifo.
Embora tenha recuperado da doença, perdeu o vigor e acabou por falecer a 10 de Maio de 1822 em Modena (agora Itália).

Trabalho realizado pela aluna Diana Costa Tavares, nº13, 8ºC

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